29.3.14

e por falar em trabalhos de grupo

Não é simplesmente idiota a nossa aprovação à cadeira estar dependente da realização de um trabalho de grupo? Não há hipótese de se fazer o trabalho individualmente ou até fazer a cadeira por exame, temos mesmo que ter positiva no trabalho de grupo. Isto devia ser proibido.

por que é que eu odeio trabalhos de grupo

Por tudo e mais alguma coisa, mas a constante que tenho vindo a verificar ser a mais irritante é constatar que, quando eu forneço alguma ideia/solução, ninguém faz muito caso disso e poucos minutos depois algum membro do grupo dá exactamente a mesma ideia como se tivesse acabado de ter uma epifania.
(ah, e quando eu estou a explicar alguma coisa e alguém vai repetindo exactamente o mesmo, pelas mesmas palavras e tudo?)

26.3.14

raivinha dos dentes

...E quando um colega vosso está a contar um episódio a alguém (um episódio insignificante, nem chega a ser uma história engraçadita), e nesse conto tu sais retratada como tendo agido de uma forma mais exarcebada do que aquela que agiste na realidade? E essa forma agravada não te cai bem, evidentemente, porque, para já, é mentira, e depois, não abona nada a favor daquilo que é expectável as pessoas esperarem de ti, pelo que acabas por ficar numa posição desfavorável perante estas.
Agora imaginem essa pessoa fazer isso numa base diária, com qualquer cenazinha mais banal. E temos aqui uma pessoa mentirosa todos os dias. E não só mente, como pelo meio desvirtua os outros por-dá-cá-aquela-palha ― assim, como se nós fossemos todos bonequinhos sem vida nem personalidade nas suas mãos à mercê das histórias que vai inventando e empolando...

25.3.14

os melhores anos da tua vida my ass

Estou farta, farta, de gente da faculdade. Ou eu sou mesmo muito estranha ou então tenho uma pontaria do caraças em só dar de caras (e, por consequência, me relacionar) com malta ora básica, ora presunçosa, ora enfezadinha que só, creio, três chapadas duras consecutivas mais um par de berros as conseguiam fazer acordar para a vida. Sem esquecer a malta previsivelmente estúpida, burra mesmo, que vai para as aulas perturbar e jogar Candy Crush (e até falar ao telemóvel ― meu deus, que desplante e grosseria!) quando podia muito bem estar a apanhar este solzinho na rua ou no bar. A sério, quem escolhe aquela actividade em detrimento desta só pode caber na categoria de burro.
Não me tirem daqui que não é preciso, eu própria já faço isso sempre que posso (mas é que é mesmo sempre!).

19.3.14

Aqui me confesso: ontem, dia 18 de Março de 2014, joguei Tetris pela primeira vez na vida (e só porque as circunstâncias assim o proporcionaram). O twist: eu tenho 22 anos.

8.3.14

A minha postura perante as outras pessoas é sempre aquela que melhor as impeça de reparar que tenho os óculos tortos (não sei quando é que me vou decidir a ir corrigir isto. às tantas já acho que gosto de parecer uma totó)

4.3.14

isto é um facto

Não encontro nenhuma, mas mesmo nenhuma, rapariga com as unhas roídas, quanto mais carcomidas de tal forma que as cúticulas ocupem grande parte da unha. Que vergonha de mim, deus meu! Vejo raparigas com a cara deslavada, algumas até com um subtil bigode, outras com monocelha, mas as unhas, essas, estão sempre impecáveis. Que vergonha, a sério, apetece-me cortar os dedos.

cuidado, eles andam aí

Ontem, no trabalho, estava um rapazola da minha idade, de vinte e poucos anos, a dizer que o 25 de Abril foi o pior que podia ter acontecido a Portugal, que nós naquela altura éramos ricos e perdemos tudo para alimentar os "gananciosos" que levaram a cabo a Revolução. Aquela pessoa ficou automaticamente na minha lista de pessoas por quem eu não dou um chavo.

3.3.14

liar liar

Ultimamente tenho reparado que tenho alojada em mim uma costela muito mentirosa. Ora vejamos:
Na semana passada dirigi-me a uma caixa multibanco para consultar o saldo da minha conta, a fim de verificar se já tinha recebido o ordenado. Era esse o meu intuito, nada mais. Chegada à caixa, a senhora que está à minha frente pergunta-me se eu vou levantar dinheiro, pois, nesse caso, deveria ir a outra máquina uma vez que aquela não tinha notas. Eu respondi-lhe prontamente que sim, que ia levantar; agradeci o aviso e dirigi-me à outra caixa mais próxima. Só ao aproximar-me desta é que me dei conta que tinha mentido, pois eu não ia nada levantar dinheiro, somente verificar o saldo, pelo que a dada altura apercebi-me que nem fazia sentido eu estar a deslocar-me a outra caixa.

Outra situação do género aconteceu-me com a minha supervisora, no trabalho, só que em vez de mentir para surtir afirmação do lado desta, como aconteceu com a senhora da caixa MB, menti para dizer outra coisa completamente diferente, quando a verdade era mesmo aquela que a minha supervisora tinha inicialmente sugerido. Claro que no momento em que eu o estava a dizer, não me estava a aperceber que estava a mentir, só segundos mais tarde é que enxerguei, e rapidamente o arrependimento abateu-se sobre mim como se do pior crime cometido se tratasse.

Agora não sei o que pensar disto. Não sei o que raio me levou a mentir, em primeira instância, nestas duas circunstâncias distintas, mas pensando agora um bocadinho mais a fundo, no primeiro caso, talvez possa ter mentido na esperança de corresponder à expectativa da outra senhora de que eu ia efectivamente levantar dinheiro e assim validar a sua boa intenção em avisar-me; no segundo caso, parece que foi só mesmo para contrariar a minha supervisora. Mas o porquê está a intrigar-me, que eu até pauto a minha postura no trabalho com base no respeito máximo pelos meus chefes. Ou seja, tudo isto é de uma fina incoerência. Será que Carl Jung explicaria?